5 motivos para vender o teu imóvel agora

Vender o imóvel por situações financeiras é muito difícil. Somos conscientes de que temos que vender mas não estamos prontos para isso.

Mas se a situação tornou-se insustentável deves considerar a venda. Estes são os motivos pelo que deves fazê-lo ainda no ano de 2022.

MOTIVO # 1: Os compradores poderão adiar a decisão de comprar casa

O endurecimento das condições de financiamento e a diminuição das poupanças das famílias, face ao aumento do custo de vida como consequência da inflação causam sempre alguma incerteza no mercado e algumas famílias poderão adiar a decisão de compra de casa.

MOTIVO # 2 A queda dos preços da habitação 

A queda dos preços da habitação prevista pelo BCE (de cerca de 9% em dois anos) é lógica porque vai haver uma parte da procura que vai desaparecer do mercado e, com a mesma oferta, os preços vão cair.

MOTIVO # 3 Muitas famílias  a querer vender a casa

Com a situação a se complicar para as famílias, a consequência será termos muitas pessoas a querer vender a casa porque é através da sua venda que a generalidade das famílias consegue alguma liquidez.

MOTIVO # 4 Neste momento há uma inércia de compra

Existe uma inércia de compra significativa: muitas casas estão sendo vendidas e os preços ainda mostram uma tendência de alta. Isso não vai durar muito. A escalada da Euribor torna as novas hipotecas mais caras e dificulta a compra.

MOTIVO # 5 As necessidades do vendedor

Se a motivação de vender é regularizar a situação financeira familiar, o momento de vender é já.  Melhor vender por conveniência que por necessidade.

A decisão de vender passa sempre pelas necessidades particulares do vendedor e das características do mercado local.

Estes são riscos do mercado imobiliário fruto da conjuntura atual. Cada um deve tomar as suas decisões segundo as suas necessidades. Não existem fórmulas mágicas.

Vitor Ramos Monteiro- Assessor Imobiliário

PD: A propósito se não sabes se tens muito ou pouco tempo para vender o teu imóvel marca aqui uma assessoria e posso comentar-te o que estão a fazer outros clientes na mesma situação que tu estás agora, isso pode ajudar-te.

Este erro tem provocado que muitas das famílias com atrasos no pagamento do crédito à habitação tenham perdido o imóvel e fiquem com o salário penhorado para liquidar a dívida.

Antes de falarmos deste erro gravíssimo que nunca, nunca, nunca deves cometer tenho que pontualizar dois aspectos chaves .

1. O valor exacto da dívida à data. Com os atrasos no pagamento a dívida cresce e pode-se ter a perceção de que é menor e, pelo contrario, pode ter se tornado num problema maior. Nada melhor como solicitar esta informação para ter a certeza do valor real.
2. O valor de mercado do imóvel que serve como garantia de pagamento da dívida. Não falo do valor que achamos que o imóvel tem pelo valor emocional que para nós representa a nossa casa de sonhos senão o valor obtido pela avaliação de alguém especializado que determine o valor de mercado do teu imóvel.

Tendo estes valores estas em condições de evitar o erro que 99% das famílias com prestações em atrasos cometem.

Este erro é permitir que o valor da dívida se torne superior ao valor do imóvel.

Se isto acontece tens o risco de que os credores fiquem com o imóvel e ainda ter que continuar com o pagamento da dívida porque não cobre o valor total e ainda ficar sem sitio para morar.

Como sabes se estas em risco de cometer este erro?

Segundo a minha experiência com clientes nesta situação, uma vez que o valor da divida alcance um 70% do valor do imóvel deves avaliar a possibilidade de vende-lo  para resolver a situação.

Porque este valor? Vê o caso do Nuno.

Meu cliente Nuno P. tinha um imóvel pelo valor de 236,000 euros, valor que logo de muitas conversas e teimosias, obteve pela avaliação de um avaliador certificado. 

A dívida do Nuno no início era de 89,000 euros mas com os juros, taxas de mora e penalizações continuava a crescer. 

Chegou um ponto no que alertei-o:  Não deixes a dívida ser superior aos 165,200 euros. 

Ele perguntou: E porque?. 

Porque podes vender agora o imóvel por 236,000 euros, pagar a dívida de 165,200 euros e ainda ficar com 70,800 euros que poderás fazer os pagamentos que sejam necessários, encontrar um sitio para arrendar e morar com a tua família pelo menos por 1 ano e ainda poupar para dar a entrada de um novo imóvel uma vez que o teu nome fique limpo no Banco de Portugal.

Dito e feito. O Nuno e a sua família decidiram seguir o meu conselho e ainda há um ano e meio que moram arrendados porque acham que é melhor para a família, sentem-se assim mais seguros.

Não deixar que o valor da dívida ultrapassasse o 70% do valor do imóvel transformou a sua situação de estresse e ansiedade noutra muito diferente de tranquilidade e sossego numa nova casa dos seus sonhos mesmo no arrendamento.

PS: A propósito, se queres que o teu salário fique livre de pagamentos  de dívidas, ficar com liquidez para gerir a tua vida sem estresses e ter a possibilidade de pedir um novo crédito à habitação, neste mês tenho uma assessoria gratuita na que posso ajudar-te da mesma forma que ajudei ao Nuno. Podes encontrar mais informação aqui.